terça-feira, 8 de maio de 2012

Micos na terra de Sandy e Junior, parte II

Hello fellas,



Eu aqui de volta para o deleite de vocês. Como citei no post `micos na terra de Sandy e Junior, parte I`, eu estava em Campinas - Sp, enriquecendo meus parcos conhecimentos na mais bela das ciências: A FÍSICA.

Na época entrei em contato com minha prima Inês, lhe informado que estava em Campinas e que pegaria o vôo no sábado por volta das 11:30 da manhā. Inês, minha prima que não a via desde 1989, quando ela morava em Garanhuns com meus tios, vivia em São José dos Campos e trabalhava, como ainda trabalha, à época, na grande São Paulo. Ela disse que iria me encontrar no aeroporto e assim, depois de 16 anos, finalmente nos reencontramos. Então mantemos contato por mensagens via cel, já que até então era o que tinhamos de mais evoluído em termos de comunicação virtual.

No sábado, dia do embarque, cheguei ao aeroporto as 9:30 e fui fazer o check-in.
Estava todo feliz, radiante e de sorriso de orelha a orelha. Afinal ía ver minha prima Inês, que é um amor de pessoa, super pra cima e sem frescura nenhuma.

A partir de agora vou descrever o ocorrido através das mensagens.

Prima.
" Manoelzinho, já estou indo pro aeroporto. Estou no ônibus. Chego logo."
Eu.
" Prima, estou no saguão te aguardando. Chegue logo, pois as 10:30 tenho que embarcar"
Prima.
" Certo. Se o trânsito ajudar estarei aí em meia hora."

O tempo foi passando e nada de Inês. Fiquei andando de um lado pro outro, já tava até suando naquele lugar frio. Fiquei pensando no abraço carinhoso que ía dar, no que falaríamos, mas o tempo passava e minha hora de embarcar tava chegando. Mandei mensagem.

Eu.
"Prima, kd tu?"
Prima.
"Manoelzinho, tô chegando. Já to vendo o aeroporto daqui"
Eu.
"Eu já tô na porta de acesso a área de embarque, se tu não chegar, teria que entrar e ai não nos veremos."

O vigilante que estava no portão do embarque avisou que meu tempo estava no limite e que eu teria que entrar. Disse a ele que minha prima já estava dentro do aeroporto e que ao menos queria dar-lhe um abraço e um cheiro. Meus olhos estavam cheios, a emoção tomava conta de mim. Até o vigia ficou comovido e notei seus olhos marejarem, pois ele também nāo era dali e há muito que não via seus parentes.

Não teve jeito, tive que entrar pro embarque. Despedi-me do vigia pedindo que desse um abraço na prima por mim. Coisa que ele se comprometeu a fazer.

Eu
"Prima, tenho que entrar, já estão entrando no avião. Pena não te ver"
Prima
"Manoelzinho, eu tô aqui no portão de embarque e nāo estou lhe vendo. Tas em qual parte asa?"
Eu
"Asa? Aqui não tem asa."
Foi aí que a ficha começou a cair e mandei uma ultima mensagem antes de desligar o celular dentro do avião.

Eu
"Prima, afinal, tu tas em que aeroporto?"
A resposta só chegou quase duas horas em meia quando eu já estava em Salvador.
Prima
"Ué' no Guarulhos e você?"
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Gente, eu tinha embarcado no aeroporto Viracopos, em Campinas, a mais de 100km de onde estava Inês. Quando disse isso a ela, nós bolamos de rir. Até hoje tiramos muita onda desse episódio.

Só fui encontrar a prima no verão de 2006, quando aproveitei as férias para ir a Sampa, ver minhas primas Inês, Manoela, Patrícia e sua filha Lili e tia Lice, que morava, e ainda mora, em São José dos Campos, cidade que fica a 153Km de Campinas.